
Estou deitada num barco, sozinha.
De alguma forma sei que estou imobilizada.
Meus pensamentos estão concentrados no som que vem das águas; tão cristalinas.
Vejo que o barco me leva sem rumo, mas não me incomodo,
não tenho forças para tomar os remos.
Fecho os meus olhos com lágrimas ainda quentes, expremendo-as ao sair.
Desisto de pensar que alguém virá buscar-me...
Desisto de pensar que alguém virá buscar-me...
Se quiser voltar, ei de voltar sozinha.
No entanto, me refugio aqui... não tenho tudo o que preciso, mas basta.
Ainda não é o momento, deixe que o vento me leve por mais um tempo.
No entanto, me refugio aqui... não tenho tudo o que preciso, mas basta.
Ainda não é o momento, deixe que o vento me leve por mais um tempo.
3 comentários:
Adorei ler isso hoje... Sabe, acho que também estou sozinha num barco, e sem forças pra remar, mas ao invés de estar calma, eu estou me debatendo tentando achar um porto seguro, onde eu possa botar meus pés no chão e ficar bem...
Beijos, bom findi!
A ida e a volta depende, exclusivamente, de nossos pés.
Bjs moça,
Novo dogMa:
históRias...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
passando para te desejar um bom final de domingo. e uma ótima semana,
ótimo post.Muito bom.
Beijos.
Maurizio
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