segunda-feira, 8 de junho de 2009

Prisioneira do TeMpO




De olhos fechados
Te vejo, te comtemplo...
Como queria ter-me enlaçado em teus braços
E aquecido meu coração no calor do teu corpo.
Posso sentir teu toque, de leve, de sonhos...
Tua boca se aproxima, tímida, confusa...
Tua respiração faz-nos um só fôlego.
Teus lábios me tocam, tua língua, teu gosto.
Os sentidos se aguçam,
Os batimentos pulsam e pulsam.
Eis que sou a mais feliz das criaturas.
Sinto-me como uma brisa, de tão leve que estou
Em teus braços, tão cheios de amor.
Meus lábios agora são teus,
Meu ser quer te pertencer.
É gritante o que sinto!
Podes não compreender.
Passeiam lágrimas em minha face.
Abrem-se os olhos
Trazendo-me de volta ao martírio.
Espera mórbita
Consome os momentos, desgasta-me a alma.
Aprisiona ao tempo...
Que nunca se acalma.




2 comentários:

A Torre Mágica | Pedro Antônio de Oliveira disse...

Ei, Princesa Hara!

Não se preocupe! No seu reino, o tempo não passa! Nunca passa!

Foi uma mágica de um feiticeiro poderoso que queria ser jovem para sempre! Acabou que sua magia atingiu todos os moradores do lugar, inclusive você, princesa!

Um beijoooo.

Pedro Antônio - A TORRE MÁGICA

G I L B E R T O disse...

Hara

Lindo teu nome!

Lindo o poema que vem acima de teu nome!

gostei bastante e grato por tê-lo dividico conosco!

gosto de passear pela blogosfera, de quando em quando, a gente aporta em ilhas maravilhosas e mágicas como essas...

Esteja sempre bem!