
Outrora não como agora
Estava a rastejar
Hibernou-se do mundo
Um tempo para si mesma
Para se revelar.
Sem dia, sem luz
A treva a cegar
Sem terra, sem chão
Sem estrela ao luar
Mal sabendo ela que o mundo embora não quisto, não visto
Ainda estava lá, a sua espera
Daquela que mais bela nasceria...Borboleta.
4 comentários:
Que belo pequeno poema, gostei mesmo. Seu amigo tão longe daí, da também pequena Jacareí. Bj!
Simples e profundo.
Adorei.
*.*
Beijos flôr!
A borboleta poderia dizer à lagarta que é apenas questão de tempo para ela ser tão bonita e poder voar como a própria borboleta. Mas por que razão a lagarta acreditaria? Não há nada, nenhum sentido que pudesse fazê-la acreditar que ela deixaria de rastejar e se transformar. Assim é. Existe um tempo inevitável e natural de transformação e crecimento, e que só concebemos a mudança quando olhamos para trás.
Belo cantinho o seu. :)
Ei, princesa!
Bastante inspirada, hein!?
Demais!
:)
AbraçãoO!
Pedro Antônio
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