terça-feira, 13 de abril de 2010

Metamorfose

Linda
Outrora não como agora
Estava a rastejar
Hibernou-se do mundo
Um tempo para si mesma
Para se revelar.
Sem dia, sem luz
A treva a cegar
Sem terra, sem chão
Sem estrela ao luar
Mal sabendo ela que o mundo embora não quisto, não visto
Ainda estava lá, a sua espera
Daquela que mais bela nasceria...Borboleta.

4 comentários:

Rico Salles disse...

Que belo pequeno poema, gostei mesmo. Seu amigo tão longe daí, da também pequena Jacareí. Bj!

Flavih A. disse...

Simples e profundo.
Adorei.

*.*
Beijos flôr!

Guilherme Antunes disse...

A borboleta poderia dizer à lagarta que é apenas questão de tempo para ela ser tão bonita e poder voar como a própria borboleta. Mas por que razão a lagarta acreditaria? Não há nada, nenhum sentido que pudesse fazê-la acreditar que ela deixaria de rastejar e se transformar. Assim é. Existe um tempo inevitável e natural de transformação e crecimento, e que só concebemos a mudança quando olhamos para trás.
Belo cantinho o seu. :)

A Torre Mágica | Pedro Antônio de Oliveira disse...

Ei, princesa!

Bastante inspirada, hein!?

Demais!

:)

AbraçãoO!

Pedro Antônio